
A ex-deputada federal Margarete Coelho (Progressistas) falou nesta segunda-feira (14) que é oposição ao Governo do Piauí desde 2020, quando Progressistas e PT romperam a aliança política no estado. Cotada para disputar o governo em 2026 contra Rafael Fonteles (PT), Margarete explicou que o fato de ter sido vice-governadora de Wellington Dias (PT) não compromete sua condição de opositora.
“Desde 2020 nós somos oposição. Eu fui vice-governadora do Wellington sim, de 2015 a 2018, mas representando o Progressistas na chapa. Eu estava lá porque eu sou do Progressistas e havia uma ligação entre Progressistas e o Partido dos Trabalhadores. Quando o Wellington Dias e o PT nos preteriram da chapa, houve um afastamento dos dois grupos. Enquanto eu era vice-governadora, Progressistas e PT andaram juntos, porque eu era medianeira, porque eu intermediava, porque, de uma forma ou de outra, o Wellington Dias ouvia. Esse governador atual não ouve”, disse Margarete.
Atualmente, Margarete é diretora de administração e finanças do Sebrae em nível nacional, onde administra um orçamento que é maior do que o da maioria dos ministérios do governo federal. Disposta a concorrer ao Governo do Piauí e com um discurso crítico à gestão do atual governador Rafael Fonteles, ela diz que sua trajetória na política a credencia para ser candidata ao Karnak.
“O que me credencia são três mandatos pelo Piauí. Um de deputada estadual, um de deputada federal e um de vice-governadora. Eu fui a primeira mulher que assumiu o governo do estado do Piauí, assumi inúmeras vezes. E como vice-governadora coordenei diálogos importantes com a sociedade. Hoje eu estou no Sebrae nacional, sou diretora de administração e finanças. O Sebrae tem mais de três mil portas abertas pelo Brasil, tem um dos maiores orçamentos do Brasil. E essa visão da economia de cada estado brasileiro tem me dado um suporte muito grande, tenho conhecido várias soluções para desenvolver a economia sem precisar aumentar impostos, como o estado do Piauí tem feito.”, falou a progressista.