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Câmara exonera todos os servidores do gabinete e suspende verba indenizatória de Tatiana Medeiros

Apesar disso, presidência da casa decidiu manter pagamento do salário da vereadora, mesmo estando afastada do exercício do mandato.

Enzo Samuel concedeu entrevista coletiva à imprensa (Foto: Gustavo Almeida/DitoIsto)


Durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (15), o presidente da Câmara Municipal de Teresina, vereador Enzo Samuel (PDT), informou que decidiu exonerar todos os servidores comissionados do gabinete da vereadora Tatiana Medeiros (PSB). A parlamentar está afastada do cargo desde dia 3 de abril, quando foi presa pela Polícia Federal. 

Ainda conforme Enzo Samuel, também foi feita a suspensão da verba indenizatória enquanto perdurar o afastamento da vereadora do exercício do mandato. Contudo, Enzo não suspendeu a remuneração de Tatiana referente ao cargo de vereadora, ou seja, ela seguirá recebendo salário de parlamentar.

Suplente 

O advogado do PSB no Piauí, Marcus Vinicius Nogueira, vai protocolar na manhã desta terça-feira (15) um requerimento pedindo convocação imediata do suplente de vereador Leôndidas Júnior.

Entre os argumentos para o pedido, o advogado alega que o mandato é do partido e que, com o afastamento da vereadora Tatiana Medeiros e sem a posse do suplente, a sigla sofre prejuízos. Leôndidas Júnior teve 2.262 votos nas eleições de 2024.

Apesar disso, na coletiva de imprensa, o presidente Enzo Samuel disse que a Câmara vai aguardar o desfecho judicial do caso Tatiana para, só depois, pensar em posse do suplente. Ele, porém, destacou que se houver decisão judicial ordenando a posse do suplente, a Câmara cumprirá imediatamente.

Prisão mantida 

Tatiana Medeiros está presa desde o dia 3 de abril. Ela foi alvo de uma operação da Polícia Federal por suspeita de compra de votos com uso de dinheiro proveniente de uma facção criminosa.

Além da prisão, a Justiça Eleitoral determinou o afastamento de Tatiana Medeiros do mandato de vereadora por prazo indefinido.

Na tarde da segunda-feira (14), o plenário do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) negou, por 5 votos a 2, um habeas corpus que pedia a soltura da vereadora.

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