
O deputado estadual Marden Menezes reagiu nesta segunda-feira (17) à decisão tomada pela Executiva estadual do Progressistas de expulsá-lo por infidelidade partidária. Marden foi acusado de contrariar diretrizes do partido ao aderir à base do governador Rafael Fonteles (PT) e ter apoiado rivais da legenda na capital e no interior.
A decisão foi tomada nesta segunda-feira. Além de Marden, os deputados estaduais Thales Coelho e Bárbara do Firmino também eram alvos de processos de expulsão, mas não foram expulsos. Com eles, a direção do Progressistas vai tentar novamente negociar uma saída sem litígio.
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Em reação à expulsão, Marden classificou a decisão como “persecutória, ilegal, antiética e injusta". Sem citar nomes, ele diz que a motivação parte de alguém que adotou questão pessoal.
“Não há nenhum dispositivo legal, regimental, fático, nada que tenha sido apontado contra minha pessoa. O que está acontecendo é uma perseguição de ordem pessoal, cujo motivo específico eu não sei, até porque não tenho problema com ninguém. Mas, eventualmente, existem algumas pessoas que desenvolveram a intenção de me perseguir. Vida que segue. É uma decisão que eu entendo como ilegal, como injusta, como antiética, inclusive, e de caráter persecutório”, atacou.
Apesar da expulsão, Marden diz que nada vai mudar em sua rotina de atuação parlamentar na Assembleia Legislativa. Ele informou ainda que não tem nenhuma pressa para escolher outro partido e citou que a eleição é só no ano que vem. Segundo ele, a situação partidária é, nesse momento, “uma questão menor”.