O prefeito de São José do Piauí, Admaelton Bezerra (MDB), foi aclamado na manhã desta sexta-feira (17) presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM). Apoiado pelo atual presidente Toninho de Caridade (PSD), ele concorreu em chapa única e por isso não houve a necessidade de votação.

Em entrevista ao Dito Isto, Admaelton atribuiu ao diálogo a existência do consenso entre os pares. A posse da nova diretoria da entidade municipalista será no dia 3 de fevereiro.

“Desde o primeiro momento que lançamos a nossa candidatura, a gente vem dialogando com os prefeitos e prefeitas do estado do Piauí. A gente tem um grupo de prefeitos compondo nossa chapa, junto comigo, e esse grupo também visitou vários municípios. Em um curto espaço de tempo nossa mensagem chegou nos 224 municípios. Então, sou muito grato ao atual presidente Toninho, ao prefeito Olavo, que era do grupo de oposição e entendeu que o municipalismo só se fortalece se for com união, e hoje está aqui votando na gente. Só gratidão, gratidão a Deus e dizer que vamos fazer uma gestão à frente da APPM com muita união e muita parceria com os municípios”, afirmou.

Admaelton ressaltou os principais projetos à frente da presidência da instituição. Conforme o prefeito, entre os pontos que devem ser prioridade estão os aterros sanitários, a PEC sobre as dívidas da Previdência e o cofinanciamento da saúde.

“Nesse primeiro momento vamos ter três gargalos muito grandes. O primeiro é a questão dos aterros sanitários, pois o Ministério Público está começando a multar os municípios e essas multas são milionárias. O segundo é a PEC 66 que está tramitando no Congresso Nacional, que trata do parcelamento das dívidas com o INSS, com a Previdência. E o terceiro é o cofinanciamento, que é um recurso que o Governo do Estado manda para os municípios para custear os hospitais de pequeno porte”, citou Admaelton.

O prefeito disse que o objetivo da instituição é fazer com que o governador Rafael Fonteles (PT) não acabe com o cofinanciamento para os hospitais de pequeno porte. Ao contrário disso, os gestores querem que o Governo aumente o valor dessa ajuda.

“No ano passado, com a implementação da telessaúde, o governador sinalizou que iria tirar o recurso do cofinanciamento. Com muito diálogo, ele revogou o decreto e a gente vai dialogar com ele ainda para ele não tentar tirar, pelo contrário tentar aumentar mais um pouco o cofinanciamento. Vamos dialogar muito para isso.”, finalizou Admaelton.