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Dos sete presidentes pós-redemocratização, três foram presos

O que ficou mais tempo na cadeia foi Lula, condenado por corrupção na Operação Lava Jato.

Lula, Temer e Collor: ex-presidentes foram presos acusados de corrupção (Montagem/DitoIsto)

A prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello, realizada na manhã desta sexta-feira (25) em Maceió após decisão do ministro Alexandre de Moraes, aumentou uma estatística nada orgulhosa para o Brasil. Dos sete presidentes que chegaram ao Planalto após a volta do voto direto em 1989, três já foram para a cadeia.

Antes de Collor, também foram presos Lula (PT) e Michel Temer (MDB). As três prisões tiveram origem em ações da Operação da Lava Jato.

Lula foi colocado na cadeia pelo crime de corrupção passiva e ficou 1 ano e sete meses preso numa carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Michel Temer foi preso acusado de corrupção em uma ação da Lava Jato no Rio em 2019, mas ficou apenas quatro dias na cadeia. Foi solto por decisão de um desembargador do Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

Agora, Fernando Collor também é preso. Presidente da República entre 1990 e 1992, ele foi acusado pela Lava Jato de receber R$ 20 milhões de propina entre 2010 e 2014, durante os governos Lula e Dilma, para facilitar a construção de obras da UTC Engenharia na BR Distribuidora, usando sua influência como senador, cargo que ocupava.

A ordem de prisão de Collor partiu do ministro Alexandre de Moraes, do STF, após recursos contra a condenação serem negados.

Dos sete presidentes que chegaram ao poder após a redemocratização, consolidada com a Constituição Federal de 1988, apenas Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Dilma Roussef e Jair Bolsonaro não foram presos depois de deixarem os mandatos no Palácio do Planalto.

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