O deputado estadual Evaldo Gomes (Solidariedade) endureceu o discurso contra a predominância de PSD e MDB no debate sobre a formação de chapas na base do governador Rafael Fonteles (PT). Em entrevista ao Dito Isto nesta terça-feira (4), Evaldo usou palavras fortes para condenar a forma como os dois principais partidos aliados do Governo querem, em sua visão, impor normas e nomes na base.

Evaldo apontou que não será o deputado estadual Georgiano Neto ou qualquer outro líder da base que vai criar regras ou impor os nomes na definição das chapas para as eleições de 2026. O deputado estadual citou que o bipartidarismo do tempo da ditadura militar já acabou.
"A base do governador é bem ampla. Excluir partidos como Solidariedade, PDT, Podemos e Republicanos é esquecer que estamos vivendo em uma democracia e que o bipartidarismo da época da ditadura acabou há muito tempo. PSD e MDB não podem ditar as regras da base, como se eles fossem os únicos partidos e líderes da base. É preciso respeito com todos.", exigiu Evaldo.
MDB e PSD desesperados
Ainda conforme o deputado, PSD e MDB parecem estar desesperados na tentativa de garantir a eleição dos seus representantes.
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"MDB e PSD parecem que estão desesperados tentando a todo custo eleger seus representantes. O grande comandante dessa base é o governador Rafael. É ele que deve comandar esse processo. Não será o deputado Georgiano ou qualquer outro líder político que deve criar regras, além de querer impor normas e nomes de qualquer forma.", criticou o deputado.
Apoio a Flávio Nogueira
Evaldo Gomes ainda defendeu o direito do deputado federal Flávio Nogueira (PT) disputar uma vaga no Senado Federal na base do governador Rafael Fonteles. Hoje, Nogueira tem apoio integral das bancadas estadual e federal do PT.

"O deputado Flávio Nogueira deve sim, com apoio do PT, ter o direito de disputar uma das vagas para o Senado.", apoiou Evaldo.
Ele ainda criticou o que considera ser um exagero de PSD e MDB de quererem a todo custo definir as chapas já agora em 2025.
"Querer debater junções ou acordos partidários esse ano é esquecer que quem define as eleições é o povo", alertou Evaldo.