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Vereador do PT critica Wellington Dias: “Teresina também passa fome”

Na Câmara Municipal, Joaquim do Arroz disse que ministro deveria olhar primeiro para a sua terra em vez de se divulgar para o mundo.

Vereador Joaquim do Arroz (Reprodução/CMT)

O vereador Joaquim do Arroz (PT) chamou atenção nesta quarta-feira (12) ao criticar publicamente o ministro do Desenvolvimento Social Wellington Dias (PT) na Câmara Municipal de Teresina. De acordo com Joaquim do Arroz, em vez de olhar para a fome lá fora, o ministro deveria olhar primeiro para a fome em Teresina. Ainda conforme Joaquim, tem projeto contra a fome na capital que nunca recebeu apoio do ministro.

As declarações aconteceram durante um aparte ao discurso do vereador João Pereira (PT), que enaltecia a atuação de Wellington e comemorava o fato de o ministro ter sido eleito presidente mundial do Conselho da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza.

“Essa pauta que o senhor trouxe hoje da fome é muito importante, não só para o mundo, mas também para nossa Teresina e nosso Piauí. Gostaria que esse mesmo olhar que o ministro Wellington Dias tem para o mundo e o Brasil, que ele voltasse esse olhar também para nossa cidade. Nossa Teresina também passa fome, também tem necessidades. Nós temos uma cozinha comunitária lá no bairro Ilhotas onde atendemos diariamente de 80 a 100 pessoas com recursos desta casa, de subvenção dos vereadores, porque até hoje nunca conseguimos uma emenda do nosso senador e ministro Wellington Dias e de nenhum deputado federal. Então, na hora de olhar para o mundo, a gente primeiro tem que olhar para a porta da casa da gente. A gente nunca consegue fazer uma boa política se não começar dentro de casa.”, desabafou o vereador do PT.

Também em aparte ao discurso de João Pereira, o vereador Petrus Evelyn (Progressistas) criticou Wellington Dias. Petrus classificou como “hipocrisia” o fato de o ministro ser considerado por aliados uma referência contra a fome quando os índices de pobreza do Piauí são altos mesmo após ele ter sido governador por quatro mandatos.

Veja a fala de Joaquim do Arroz:

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